Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zbigniew_Boniek
Zbigniew Boniek (Bydgoszcz, Polônia, 3 de março de 1956) é um célebre ex-futebolista polonês.
Foi o grande astro polonês de sua geração. Três anos após debutar, no Widzew Łódź, foi convocado
à Copa do Mundo de 1978 pela Seleção Polonesa. Marcou dois gols, ambos contra o México. Sua explosão viria no mundial seguinte,
o da Espanha, onde marcou quatro vezes, sendo três na segunda fase, contra a Bélgica, fundamentais para a classificação polaca:
eles foram à última rodada desta segunda fase precisando de apenas um empate contra a União Soviética, que venceram os belgas
por apenas 1 a 0. Empate sem gols entre polacos e soviéticos credenciou Boniek e companhia a irem para as semifinais, onde
cairiam com dois gols de Paolo Rossi. A equipe se satisfez com o bronze (que já haviam ganho na Copa de 74), vencido contra
a forte Seleção Francesa. Na Copa do Mundo de 1986, Boniek já não foi tão bem quanto no anterior, não marcando gols. A Polônia,
ainda assim, avançou às oitavas, onde foi eliminada pelo Brasil.
Sua exibição no mundial de 82 atraiu a Juventus, para onde foi após o torneio, em badalada transação:
o negócio foi fechado por 1,8 milhões de dólares, em valores da época, no que foi a mais cara compra de um jogador polonês
até então. Ainda em 1982, ficou em terceiro na Bola de Ouro da France Football, atrás apenas de Paolo Rossi (agora seu colega
de clube) e do francês Alain Giresse. Fez parte da grande equipe da Juve nos anos 80, jogando ao lado também de Dino Zoff,
Platini, Antonio Cabrini, Massimo Bonini e Gaetano Scirea, dentre outros. Nas três temporadas em que ficaria em Turim, Boniek
ganhou um Scudetto, uma Copa da Itália, uma Recopa Europeia e, em 1985, o mais importante, a primeira Copa dos Campeões da
UEFA. O título, em que ele foi determinante (sofreu o pênalti que daria origem ao único gol do jogo, embora a falta que
tenha sofrido no lance tivesse sido fora da área), entretanto, seria ofuscado pela morte de 39 torcedores do clube por hooligans
da torcida adversária, os ingleses do Liverpool. A partida acabou sendo marcada como a da Tragédia de Heysel (a cidade belga
onde foi disputada a final). Saiu da Juventus após o título europeu, indo por 2,5 milhões para a Roma, que acabava de despedir-se
de Falcão. Em um clube tradicional mas não tão forte, teve o mérito de liderá-lo na conquista da Copa da Itália de 1986, fazendo
os romanistas esquecerem-se um pouco do antigo Rei de Roma até 1988, quando parou de jogar. Daí surgiu a homenagem que os
giallorossi fizeram a Boniek; diziam que, em Roma, dois poloneses mandavam: ele e o Papa João Paulo II.
Boniek começou na nova função em 1990, no Lecce, treinando outras equipes pequenas italianas até 1996.
Voltou a comandar uma equipe em 2002, desta vez a Seleção Polonesa, onde assumiu em julho após o fiasco do selecionado na
Copa do Mundo de 2002. Entretanto, decidiu sair ainda naquele ano, em dezembro.
|